Porta: figura metafórica de reflexão na dimensão de ambiguidade e outros níveis de sentido
Supor que o que a realidade consta somente de cinco sentidos é um erro. Muita coisa existe que eles não percebem. Sente-se isso constantemente. A transmissão de pensamento, ou de sentimento, é um fenômeno contínuo. Sente-se constantemente a amizade, a hostilidade ou a indiferença. (BORGES, 1992)
A proposta do texto é de instigar momentos de reflexão sobre o que tem sentido em nossas vidas. Esses momentos reflexivos podem nascer de uma palavra ou frase, a letra de uma música, ruídos, odores, uma imagem ou até mesmo um detalhe, enfim o que nos atrai. Acredito que é um processo, esse movimento de reflexão na busca de significados, sensações, lembranças vividas e aparentemente esquecidas para procurar entender a relação de tal fato em nossa vida. Essa conexão de relações acontece em frações de segundos, fachos de luz, que como um raio, move todo nosso ser e inúmeros eventos e ações passam pela nossa mente.
Volto-me para narrar como foi a origem desse meu processo de procurar relações com o vivido e o pensado: ao observar um quadro chama a minha atenção a porta de num muro que separa um terreno da rua. Ali, árvores frondosas podem ser vislumbradas apenas pelas suas copas.
Naquele momento, perguntas foram emergindo sem cessar. O que há ainda mais por detrás daquele muro, o que ele mostra e / ou esconde? Casas, caminhos, vidas. Quais os sonhos e realizações das pessoas que ali circulavam? Como viviam? O que pensavam? O que sentiam? Percebo que estas reflexões de materialidade têm ali apenas a minha presença física, mas que me encaminham na busca de detectar o que está além da percepção visual, provocado pela observação daquele quadro e principalmente da porta.
Esta passou a me perseguir e direcionar minha lembrança a tantas outras, que passaram a se constituir em objetos de reflexão. Indagava-me o seu significado, procurando entender o porquê que a imagem de porta despertava sempre minha atenção, provocava tais sensações de sensibilidade. Neste processo de rememoração o encontro de que a primeira porta que se abre é a da vida, o nosso próprio nascimento. Porta que para a sua abertura evoca em postura de atitude humana para sair do ventre materno, numa zona de conforto e enfrentar o desconhecido. Da mesma maneira do nascimento, a morte também constitui saída para o desconhecido.
Pesquisadora, de formação interdisciplinar ao percorrer o caminho das perguntas a procura de respostas para aplacar a minha inquietação epistemológica (FREIRE, 2001, p. 96) o vislumbre de que a porta está ligada a questão de abertura/fechamento, de escolha consciente ou não, a possibilidade de acesso ou proibição, permissão ou impedimento, no movimento de conhecer.
No pensar, constato que a porta delineia-se numa figura metafórica, uma vez que, o movimento de entrada e saída, pode nos levar à abertura para o conhecimento. Tal questão encaminha-me ao encontro do texto de Pineau, O sentido do sentido (1999, p.39), quando o pesquisador concentra três significados, para o vocábulo sentido, numa perspectiva de: significação, percepção e direção, como responsável pela polissemia geradora de possibilidades de entrecruzamentos múltiplos de significado.
No caso em estudo, do vocábulo porta, percorrer tais níveis de sentidos: de significação, percepção e direção, provocam o desdobramento de outras curiosidades, outras perguntas, processo de aprofundamento do conhecer, do entender. Segundo Pineau (1999), é no entrecruzar desses três sentidos, que a constituição de uma matriz exploradora auxilia nesse encaminhamento. Para ele,
o primeiro que vem aos nossos espíritos condicionados de intelectuais é aquele principalmente cognitivo de significação. O segundo da sensação, quando ainda permanecemos sensíveis aos nossos sentidos, tradicionalmente reduzidos aos cinco sentidos mais visíveis e localizados: a visão, audição, olfato, gosto e tato. O terceiro por fim é o da direção dos movimentos. (p. 38).
No meu entender o sentido da significação está mais ligado ao cognitivo, o da percepção às sensações percebidas, e, o da direção, aos movimentos, que rumo tomar.
A minha curiosidade primeira leva-me a indagar: o que é uma porta? Identifico-a como espaço, passagem de um local para outro, o processo do ir e vir. Processo que atribuo o sentido de significação, de acordo com Pineau.
Ao questionar, por que portas sempre me atraem? Qual sua importância? Qual seu significado? A que se destina? No seu abrir e / ou fechar que reações provocam? Na reflexão, o encontro de muitas em minha existência. Algumas abertas, e ou fechadas, algumas com maior/menor relevância. Outras que procurei abrir a outrem e que também posso ter fechado, percebendo ou não, e ainda, outras que me foram abertas. Portas, cuja natureza ultrapassava os sentidos físicos: o visual, o olfativo, auditivo, gustativo e o tato, mais relacionadas ao intelectual, ao psíquico, ao sensorial, ao social e por que não ao espiritual.
Todo este encaminhamento de busca do sentido da porta, e enxergá-la como passagem, do ir e vir a outras possibilidades na construção de conhecimento, na busca de superação, nos direciona aos estudos da ambiguidade, cujo movimento gerador de dúvidas e incertezas pode provocar em sua superação, a abertura para o “e” e não para o “ou”, em seu encaminhamento. Entendida a ambiguidade como parte da natureza interdisciplinar, cuja origem vem da dúvida que movida pela incerteza procura a superação (FAZENDA, 1998). Neste sentido, numa perspectiva interdisciplinar, refletir na dimensão de ambiguidade é refletir no “e” e não no “ou”. (SALVADOR,1999, p.101). A abertura para o “e” é fundamental. Na dúvida, sempre isto “e” aquilo, e não isto “ou” aquilo.
Atuar no sentido da dimensão da ambiguidade, envolve navegar em outras áreas do conhecimento, criar possibilidades de olhar em outras direções, enxergar novos ângulos da questão em estudo. Vivenciar e refletir em outras dimensões que contribuam para aprofundamento do objeto pesquisado, na busca de sua essência. Neste processo consciente e inconsciente se subordinam, são ligados entre si, numa relação compensatória e não de oposição, onde a objetividade e a subjetividade interagem, numa relação recíproca. Não apenas o conhecer por conhecer, mas buscar dentro de si o sentido, o significado, a direção que tal conhecimento teve e tem dado em sua vida. Ao partir de um saber inicial, na busca do saber mais, a superação ocorre quando o saber novo absorve o velho.
Prossigo o processo de reflexão sobre o sentido de portas e remeto-me que para a humanidade desde a Idade Antiga e principalmente na Idade Média, ao se agrupar em cidades as cercavam com enormes muralhas e grandes portas ou portões, que permitissem o acesso / proibição, ou a saída, do interior para o exterior e vice–versa.
No período medieval, principalmente, enormes castelos motivados pela intenção de demonstração de poder, de necessidade de proteção e defesa de possíveis invasões de inimigos eram protegidos por portas ou grandes portões. Portas da cidade ou das vilas, ou dos castelos constituíam os únicos pontos de entrada dentro das muralhas1 da povoação. As da cidade e dos castelos frequentemente eram munidas de dispositivos de defesa, como torres flanqueantes, pontes levadiças e grades de ferro ou madeira. Durante o século XVIII, começaram a ser erigidas portas da cidade que não atendiam apenas funções militares. Estas funcionavam como posto de controlo aduaneiro ou podiam ser, meramente, cerimoniais.
O poder dominante deixava nas portas sua marca, não só na estrutura como também entre outros, no registro de feitos heroicos, religiosos, com intuito de atrair atenção dos passantes, constituindo verdadeira forma de doutrinação / dominação de ideias, de valores.
Atualmente, antigas portas de diversas cidades e vilas tornaram-se pontos turísticos, objetos de estudo e pesquisa.
Porta de Zion
Provendo acesso para Mt. Zion, este portão ostenta as marcas das batalhas árabes e israelenses em 1948 na guerra de Independência. Este portão também é conhecido como o Portão do Profeta David por causa da localização tradicional da tumba de David no Mt. Zion. Durante o período medieval foi chamado o Portão do Quarto judeu. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. |
É interessante colocar que a Cidade de Jerusalém foi conquistada e reconquistada inúmeras vezes, através dos séculos, bem como suas muralhas e portas, construídas, destruídas e reconstruídas.
A pesquisa sobre o sentido de portas leva-me ao seu encontro na Bilbia, no livro de Neemias (cap. 2, vers. 5) enquanto copeiro do rei Artaxerxes I (465-424 A.C) solicitou-lhe permissão … para ir à terra de Judá, à cidade onde se encontravam os túmulos se seus pais, para reconstruí-la (p.g 504). Ao chegar em Jerusalém (444 A.C.) verificou que as muralhas da cidade estavam arruinadas e as portas consumidas pelo fogo, por invasões sofridas.
Foi grande o desafio enfrentado, mas conseguiu vencer graças ao auxilio dos sacerdotes, magistrados, homens importantes e pessoas do povo. Com o empenho e esforço de toda uma nação as tarefas foram cumpridas.
A cidade, que atualmente conta com oito portas de entrada, naquela época, contava com doze portas, com a função primeira de proteção. Fato que exigia reparação constante para garantir a segurança dos habitantes, devido à insegurança representada pelo perigo constante de ataques de predadores (NEEMIAS, cap., 2 e 3), percebo aqui a evidência do sentido atribuído por Pineau, o da direção, que rumo e atitude tomar, no movimento de sua conservação.
Cada porta uma função na cidade, cuja denominação e significado tinham relação com seu destino. Por exemplo: Porta das Ovelhas, porque estar próxima de um mercado de ovelhas; Porta dos Cavalos dava acesso às pastagens desses animais que eram fundamentais nas batalhas e lutas; Porta da Fonte, acesso à fonte, a nascente. Em cada denominação o encontro simbólico, num sentido espiritual, pode constituir lições valiosas. No caso da Porta da Fonte, a água, elemento indispensável para a vida, ligada ao Espírito de Deus é fundamental para o sustento da alma. Água para a vida, água para o espírito. Físico e espiritual.
Na Bíblia, no livro do Apocalipse, cap. 21, vers 9-14, o apóstolo João, (anos 100 A.C., mais ou menos) apresenta numa linguagem simbólica a Cidade Santa, Jerusalém, que ilustra este processo de reflexão ao estimular o pensar, criando possibilidade de leitura a outros níveis de sentido:
No versículo: 9 … veio um dos sete Anjos que tinham as sete taças cheias de sete últimos flagelos e disse-me: “Vem, e mostrar-te-ei a noiva (Igreja), a esposa do Cordeiro (Deus)”. 10 Levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, 11 revestida da glória de Deus. Assemelhava-se seu esplendor a uma pedra muito preciosa, tal como o jaspe cristalino. 12 Tinha grande e alta muralha com doze portas, guardadas por doze anjos. Nas portas estavam gravados os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. 13 Ao oriente havia três portas, ao setentrião três portas, ao sul três portas e ao ocidente três portas. (p 1575).
Na passagem, a linguagem figurada e misteriosa anuncia a vitória de Deus, sobre o mal. A simbologia númerica enriquece e auxilia na compreensão do sentido espiritual da proposta do autor. O número sete é perfeito e exclusivo. Por exemplo: no universo, a soma da Terra com quatro elementos (fogo, terra, água e ar) com o três da Trindade Santa (Pai, Filho, Espírito Santo), total de sete. Corpo e espírito, total sete elementos; o número doze simboliza a continuidade da Antiga e Nova Aliança, ao exprimir uma plenitude sólida e equilibrada. No versículo -12, a referência à nação de Israel, com suas doze tribos. No versículo 14, a presença das três portas abertas permanentemente para as quatro regiões do mundo (norte sul, leste, oeste), constituem uma bela imagem da universalidade de Igreja, cujas portas não se fecham para o acolhimento daqueles que a procuram.
Nos dias atuais, presenciamos um retorno, não a cidade murada, mas a criação dos condomínios residenciais e comerciais (horizontais ou verticais) murados em loteamentos “fechados” nas áreas circunvizinhas à cidade, ou até mesmo em áreas centrais, representados em grandes prédios. Tais iniciativas oferecem a opção de relativa segurança, a uma parcela da população de procurar viver de maneira mais tranquila, ainda que relativamente isolada. Verdadeiros oásis, com suas casas geralmente sem muro, provocam estímulo de procura, frente ao aumento da violência, do inchaço dos centros urbanos, o caos viário, ou mesmo, movidos pela necessidade de privacidade, entre outras razões. Até mesmo nas pequenas cidades, condomínios residenciais e comerciais vêm surgindo cada vez mais, na procura ascendente.
Tais empreendimentos não podem abdicar de suas portas de entrada/saída, com serviço de segurança que impede o livre acesso a tais iniciativas. Viver em condomínios é também questão de escolha e/ou ascensão social, onde a liberdade e a prisão convivem lado ao lado, conforme a ótica do olhar.
O movimento de abrir e ou fechar portas envolve não só a questão de escolha como também de decisão até mesmo coragem, ao permitir-se olhar o objeto em estudo com outros olhares, num aprofundamento do conhecer que nos levem a buscar em Pineau (1999, p.44) outro nível do sentido dos sentidos: o da percepção. É o buscar enxergar o que está escondido, camuflado, invisível à primeira vista.
Rememorar sobre estas questões e de situações vivenciadas, levam à compreensão de que a porta como entrada na construção de conhecimento, numa linguagem metafórica sua passagem envolve a criação de possibilidade do ir e vir, que, ao partir do conhecido ao desconhecido, e do desconhecido ao conhecido, num processo de superação do conhecimento inicial, constitui processo de aprendizagem, uma vez que somos sujeitos da desconstrução, construção e reconstrução do conhecimento.
Em outras palavras, partir de um conhecimento inicial, ir para o desconhecido na busca de conhecê-lo mais e melhor, e para tanto, criar possibilidade de olhar em outras direções e buscar outras dimensões do saber, e, uma vez conseguido, o desconhecido torna-se conhecido, numa dimensão de aprofundamento, conhecido novo que poderá no encaminhamento, vir a torna-se desconhecido novamente e retonar o movimento na procura de aprofundamento maior. Rever o velho para torná-lo novo ou tornar o novo o velho … considerando que, … o velho sempre pode tornar-se novo, e de que em todo o novo, existe algo do velho. Novo e velho – faces de uma mesma moeda – (FAZENDA, 1998, p. 82), sua leitura depende da ótica do pesquisador. Experiências vividas sempre oferecem possibilidades de inovação, uma vez que, o processo da construção de conhecimento é continuo, inacabado.
Assim, nesta reflexão, o pensar e repensar na simbologia da porta e o encontro de outros sentidos, além do concreto, fez parte de situações vividas, em que o visível e o invisível estiveram presentes. Percepções dos sentidos de portas de natureza material e existencial foram emergindo. A primeira pode ser de vidro, como observação inicial possibilita enxergar do outro lado de forma camuflada, nebulosa, que impede perceber a totalidade do existente além dela, como temperatura, odores, e outros fatores. Numa percepção mais aguda e apurada, entra a subjetividade como no caso da expressão popular: “Ele tinha porta de vidro”… “vivia em telhado de vidro”, no sentido que procurava camuflar, esconder a realidade concreta. O coração se abre ou se fecha para novo relacionamento, etc…
Além das portas de vidro, outros materiais podem ser utilizados em sua fabricação: de madeira, ferro, aço, entre outros, dependendo da necessidade do local a ser colocada e do que manter guardado. Estas são usadas com a intenção de separar a totalidade do existente no ambiente interno do externo, dificultando o livre movimento do ir e vir.
No caminhar profissional, portas foram oferecidas e estimuladas por estímulo externo, umas rejeitadas, outras aceitas, embora o receio de assumir e não dar conta do compromisso e responsabilidade da oferta, sempre se fizesse presente: ao não aceitar ou aceitar a oferta. Neste caso, ao aceitar participar da experiência em uma escola pública da capital, estimulada por colegas, mudou o rumo da minha vida pelo amadurecimento e crescimento não só profissional como pessoal. Indecisão vencida pelo desejo de novas vivências. Outras, no entanto, foram abertas, por estímulo interno, na procura de melhores condições de vida, ao enfrentar concursos para mudança de cargo profissional.
Ao lado das portas de natureza material o encontro de que as de natureza existencial foram e são as mais difíceis a serem abertas e/ou fechadas. São as dos relacionamentos interpessoal (de pessoa a pessoa) e intrapessoal (da pessoa com ela mesma). Envolvem relações afetivas, subjetivas. Tais relações, quando abertas e fechadas, completam um círculo e abrem espaço para a vida criar possibilidade de prosseguir de maneira mais tranquila e serena. No caso daquelas que se abrem e por um motivo qualquer não são fechadas pelos envolvidos, ou apenas por uma das partes, deixam marcas, cuja profundidade depende do significado daquela relação, para cada um. Portas que não se fecham nos relacionamentos dificultam o equilíbrio emocional.
De todas as portas a mais difícil a ser aberta é a do coração, quando a procura é pela entrada de busca interior, de sua essência. Relação intrapessoal na intenção de conhecer-se, processo de autoconhecimento, reconhecimento de si. Neste movimento, outro nível de percepção emerge quando o interlocutor é interior, eu comigo mesmo na tomada de consciência que reflete sobre si próprio, sua condição e seus processos.
A busca de respostas às indagações do nosso “eu” interior para ele próprio envolvem questões e respostas que ultrapassam os cinco sentidos físicos, vão além. Pensamentos, sentimentos e percepções contraditórios ou não, afloram o nosso sentir, pensar e mais que tudo, constatar o que estava armazenado no fundo de nossa alma, de nosso ser. Escondido e até camuflado, impedindo de vir à tona, que por alguma razão era impedido de aflorar à consciência esclarecedora, que poderia nos fazer conhecer mais e melhor, o nosso modo de agir, pensar e ser. Sair da zona de conforto nunca é fácil. Abrir e fechar portas de natureza material e existencial fazem parte da vida, que continua …
Referências
BÍBLIA SAGRADA, Livro de Neemias. Trad. Centro Bíblico Católico. 73ª ed, São Paulo: Editora Ave-Maria Ltda, Edições Claretiana, 1993.
BORGES, Jorge Luis, Borges na Luz de Borges, (Entrevistador) Thiago de Mello, Campinas/SP, Pontes Editores, 1992.
FAZENDA, Ivani C. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. 3ª ed. Campinas: Papirus Editora, 1998.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. (2ª impressão). Rio de Janeiro: Nova Fronteira S.A, 1975.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa, 17 ed. , Rio de Janeiro: Paz e Terra: 2001.
GAUTHIER, Jacques Zanidê. A questão da metáfora, da referência e do sentido em pesquisas qualitativas: o aporte da sociopoética. In: Revista Brasileira de Educação, Nº 25, jan/fev/mar/abr de 2004.
PINEAU, Gaston. Palestra: O Sentido do sentido. 1º Encontro Catalisador promovido pelo CETRANS, da Escola do Futuro – USP, Itatiba –SP., 1999.
SALVADOR, Cristina Maria. Coordenação Pedagógica: virtude e força na constituição de parceria. In: Fazenda, Ivani (org.). A virtude da força nas práticas interdisciplinares. Campinas, SP: Papirus, 1999.
1 Muralha: arquitetura defensiva de uma fortificação. Largamente empregada na Idade Antiga e Idade Média, comumente erguida em alvenaria de pedra, embora dependendo da cultura, da época ou da região, pudesse ter sido erguida em outros materiais como a taipa, a madeira ou faxina (ramos de árvores e terra), isolados ou combinados. Normalmente a defesa proporcionada por uma muralha é reforçada por elementos adicionais como fossos, torres, parapeitos, ameias, seteiras e outros.(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).