Por Andrade Jorge

Mulheres, mulheres…. que alvoroço é esse que ouço por aí?

Porque tanto falatório? Será porque essas criaturas povoam o mundo? Elas que concebem um novo ser, alimentam com a seiva, que o próprio corpo produz, protegem e aninham seus rebentos, dando-lhes o necessário calor.

Será isso o motivo de tanto alarde? Será isso que as tornam superioras?

Mulheres, mulheres, que grita é essa que ouço mídia afora?

Eu sei, elas são o esteio de um lar. O homem é o tijolo bruto que constrói a casa, a viga mestra, mas a mulher é a massa pura que junta e rejunta os tijolos, fortalece a viga, e sustenta o chão que a família pisa.

Seria esse o motivo de tantas solenidades?

Mulheres, mulheres, por que tantas homenagens? O motivo seria essa força interior que elas possuem, que chega ser indomável? Não sei…  mas às vezes, astutamente, se tornam submissas apenas para atingir o bem comum à família, que o homem não consegue enxergar.

Mulheres, Maria entre tantas, que sacrificou a própria honra aos olhos da turba, para parir “Aquele” que haveria de salvar a humanidade, na redenção dos pecados.

Mulheres que não vivem para enfeitar o mundo, nem para se mostrarem belas, vivem para dar sentido a esse mundo confuso.

Rendo-me, também, a esse sexo tão frágil, quanto a erupção de um vulcão, um tsunami marítimo, tão frágil quanto os raios de uma tempestade, um terremoto.

A grande verdade é que em si reside uma fortaleza inexpugnável, cuja arma resume-se na palavra: Amor!

Brancas, negras amarelas, indígenas, mulheres …….  Salve o dia internacional das mulheres.

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