Mesmo após aposentadoria, escritor mantém a ligação com a literatura
Aos 87 anos completados na sexta-feira (18), Antônio Oirmes Ferrari, o professor Toninho, como é mais conhecido, ainda trabalha diariamente e continua ensinando como lidar com o português em colunas no jornal, rádio e internet
Um dos fundadores da Academia Saltense de Letras, o escritor e professor Antônio Oirmes Ferrari, o professor Toninho como é mais conhecido em Salto, chega aos 87 anos em agosto, na sexta-feira (18), ainda em atividade e voltado a ensinar a língua portuguesa.
Aposentado desde 2015, após a transferência para outra cidade da Faculdade Sant’Anna, onde foi diretor desde a implantação, em 2000, ele mantém uma coluna para tirar dúvidas na área no Jornal Taperá, outra no programa Gasparini Filho, na FM 90; e na internet.
Não é para menos, o professor é catedrático em Português, Língua e Literatura. Formou-se em Letras, com especialização em Língua Portuguesa e Literatura Luso-Brasileira, e Magistério. Deu aulas em Campinas, Campos do Jordão, Nhandeara, Itu e Salto.
Também se formou em Pedagogia, com habilitação em Administração Escolar e Supervisão Escolar. Ainda é bacharel em Direito e foi diretor da Escola Paula Santos por 14 anos e da Escola Leonor Fernandes da Silva por outros 13 anos.
O professor foi secretário da Cultura, Esportes e Turismo, em Salto, em 1996, e secretário da Educação, em Salto, por quatro anos, de 2001 a 2004. E foi vereador por 15 anos e diretor do Conservatório Municipal Maestro Henrique Castellari, em Salto, por outros dez.
Titular da Cadeira 7 da Academia Saltense de Letras, patrono Machado de Assis, é autor de “Epopeia de uma escola (1970), “Dúvidas de português” (1983), “Nosso idioma de cada dia” (1996) e “Apologia à mãe” (2008), além das coletâneas da Academia.
Antônio Oirmes Ferrari integra a Academia como fundador, foi presidente por dois mandatos e hoje é presidente emérito. É casado com Nídia Hyppolito Ferrari, união da qual nasceram: Débora Cristina e Archimedes Neto e três netos: Enzo, Laurinha e Letícia.
Aprendeu as primeiras letras e números no Externato Sagrada Família, quando ele se chamada ainda “Coleginho” e ficava na hoje Praça Deputado Dr. Archimedes Lammoglia, em Salto. Fez a seguir o Ginasial e o Colegial Clássico, no Colégio Ateneu Paulista.