André Palhardi

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Informações gerais

Cadeira: 35
Posição: 1
Data de nascimento: 19/07/1977
Naturalidade: Salto/SP
Patrono: Aluísio Azevedo
Data de posse: 12/04/2015

Biografia

Nasceu em Salto - SP, no dia 19 de julho de 1977, filho de Lázaro Palhardi e Tereza Onória Guilger Palhardi, iniciou sua vida escolar aos sete anos na Escola estadual de Primeiro Grau Acylino Amaral Gurgel em Salto. Com onze anos de idade foi atraído para a vida profissional e ingressou em um programa especial de Ajustagem Mecânica oferecido na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus Leonor Fernandes da Silva, também em Salto. Cursou o programa ao longo de um ano em horário alternativo ao de estudos regulares. Com treze anos ingressou novamente em um programa de Tornearia Mecânica na mesma escola. Também concluiu o programa dentro de um ano.

Ingressou no programa de Mecânico Geral na Escola Senai Ítalo Bologna de Itu no início do ano seguinte, quando completaria quatorze anos. Concluiu o Primeiro grau juntamente com a formação técnica básica oferecida pelo SENAI em 1994.

Em 1995 ingressou no curso Técnico em Mecânica de Precisão oferecido pelo SENAI, com sede na cidade de São Paulo-Capital.  Aos dezoito anos, ainda faltando um ano para conclusão do curso técnico, teve que ingressar no serviço militar onde permaneceu por um ano. Retomou o curso técnico no ano seguinte e em 1998 quando concluiu o mesmo.

No início do ano seguinte ingressou no curso Superior em Tecnologia Mecânica Modalidade Projetos Mecânicos na Faculdade de Tecnologia de Sorocaba. Ao fim do curso iniciou um intercâmbio cultural para aprimoramento na língua inglesa em Vancouver – Canadá.

Retornando ingressou como aluno especial no programa de Mestrado na UNICAMP, onde iniciou pesquisa no segmento de projetos mecânicos. Ao fim de 2001 fez uma nova viagem internacional, agora para a Alemanha, onde permaneceu por dois meses em treinamento intensivo em empresas de alta tecnologia para automação industrial. Aproveitou-se da viagem para ingressar estudos na língua Alemã.

Casou-se com Débora leite de Barros no ano de 2002. Neste mesmo ano ingressou como docente de cursos de iniciação profissional na Escola Senai Italo Bologna de Itu. No ano de 2003 sua família foi ampliada com a chegada de sua filha Isadora de Barros Palhardi. Em 2004 foi aprovado em um concurso e ingressou como docente de programas de formação em nível Técnico no Centro de Treinamento SENAI Comendador Santoro Mirone de Indaiatuba, onde atuou no segmento de automação industrial.

Em 2006 juntamente com a família mudou-se para Jacareí/SP por motivos de trabalho. Por conta da mudança não conseguiu dar andamento ao programa de Mestrado. Seis meses depois iniciou o programa de MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos, que concluiu em 2007. No mesmo ano de sua conclusão teve mais uma vez sua família ampliada por conta do nascimento de seu filho Augusto de Barros Palhardi.

Retornou residência em Salto por conta do desligamento da empresa de Jacareí – SP. Iniciou atividades como Gestor de Projetos, no mês seguinte e permaneceu nesta atividade por um ano. Iniciou nova graduação na Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, agora na modalidade de Processos de Fabricação. Atuou como consultor e abriu uma empresa de automação industrial em 2008 e por conta da crise econômica de 2009 teve que fechar a empresa e deixar esta atividade.

Prestou concurso e ingressou como Agente de Treinamento no Senai-SP, onde exerceu por ao longo de cinco anos atividades administrativas e de prospecção de mercados, não vindo a lecionar. Participou em 2011 de um congresso na Alemanha sobre tecnologias assistivas para inclusão de pessoas cegas no mercado de trabalho, onde aproveitou a oportunidade para aprimorar os conhecimentos na língua Alemã e cursou um programa intensivo em Berlim - Alemanha. Ingressou em 2014 no curso de graduação em Gestão Empresarial pela Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba.

Atualmente atua como Professor Especialista no Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, na Faculdade de Engenharia e Arquitetura, atuando no NAD – Núcleo de Apoio Discente, auxiliando nos programas de estágio obrigatório, programas de atividades complementares e programas de iniciação científica no segmento de Engenharia Elétrica, Mecatrônica e de Produção Mecânica. Atua também como editor Gerente na revista científica da Faculdade de Engenharia.

Começou a escrever com quatorze anos, mantendo seus arquivos em particular até o ano de 2013, quando publicou de forma independente seu primeiro trabalho intitulado “E a onda levou... o princípio da liderança” onde trata de temas relativos ao início do processo de formação do líder em corporações. No mesmo ano, motivado pelo primeiro lançamento, publicou seu segundo e mais elaborado trabalho “O império dos 4 cantos do mundo”, um romance que levou mais de dez anos para ser concluído e trata de um dos assuntos de maior interesse do autor: civilizações antigas e fatos históricos relacionados. Neste trabalho ele discorre sobre a civilização dos Incas.

Atualmente está trabalhando em outros livros e pretende permanecer atuante no ramo da literatura, onde seu maior desejo é o compartilhamento de ideias e princípios em que acredita e com isto talvez plantar algumas sementes que podem um dia dar frutos.

Bibliografia

Maio de 2013

capa nova mar2015

 

Em meio a um enorme cardume de sardinhas se abarrotando para conseguirem a sobrevivência, uma delas se destaca e inicia uma jornada de questionamento sobre a quebra da rotina, a proatividade e a necessidade de inovações nos dias de hoje. Conforme as resistências se colocam como barreiras à frente de seu desenvolvimento e do que ele imagina importante para o cardume o mesmo irá necessitar de uma série de ferramentas e conceitos que o levarão à condição primordial do Líder atual: O dinamismo.

 

 

 

Outubro de 2013

nova capa

Recém chegado em férias no norte da Argentina, Victor começa a ter estranhos sonhos. Em meio a estas visões é perseguido e atacado por um animal selvagem. Curioso por descobrir o motivo de tudo que está acontecendo com ele - o qual os nativos atribuem a um demônio mítico que remonta a época dos grandes chefes Incas - parte em busca de respostas há muito esquecidas no coração da cordilheira dos Andes, não tendo a menor ideia que o desfecho desta trama de mais de quinhentos anos irá mudar sua vida totalmente. O Império Inca, ou Tahuantinsuyo em sua língua natal, sempre foi coberto por mistérios e lendas. Um pouco disto se deve ao fato de seu repentino fim no advento da colonização do Continente Americano pelos Europeus. Embarque nesta aventura épica e viaje pela cultura Inca, conhecendo fatos reais em meio à mitologia daquele que já foi o maior império da América pré-Colombiana.

 

 

Discurso de posse

Cumprimentos à mesa e seus componentes, em especial ao Presidente da Asle.

Cumprimento todos os presentes, em especial aos meus familiares.

Para mim é uma grande honra estar aqui hoje e passar a pertencer a tão nobre família.

Inicialmente gostaria de falar sobre meu patrono ALUISIO TANCREDO BELO GONÇALVES DE AZEVEDO ou simplesmente:

ALUISIO AZEVEDO

Filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo, que, ainda jovem, enviuvara-se em boda anterior, e de Emília Amália Pinto de Magalhães, separada de um rico comerciante português, Antônio Joaquim Branco, assiste Aluísio, em garoto, ao desabono da sociedade maranhense a essa união dos pais contraída sem segundas núpcias, algo que se configurava grande escândalo à época. Foi Aluísio, irmão mais novo do dramaturgo e jornalista Artur Azevedo, com o qual, em parceria, viria a esboçar peças teatrais. Ainda em pequeno revela pendores para o desenho e para a pintura, dom que mais tarde lhe auxiliaria na produção literária. Concluindo os preparatórios em São Luís do Maranhão, transfere-se em 1876 para o Rio de Janeiro, onde prossegue estudos na Academia Imperial de Belas-Artes, obtendo, a título de subsistência imediata, ofício de colaborador caricaturista de jornais, como O Fígaro, Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. Com o falecimento do pai em 1878 volta ao Maranhão para sustentar a família. Ali, instigado por dificuldades financeiras, abandona momentaneamente os desenhos e dá início à atividade literária, publicando Uma Lágrima de Mulher no ano seguinte (1879). Em 1881, ano dentre a crescente efervescência abolicionista, publica o romance O Mulato, obra que deixa a sociedade escandalizada pelo modo cru com que desnuda a questão racial e inaugura o Naturalismo na literatura brasileira. Nela, o autor já demonstra ser abolicionista convicto. Diante da reação hostil da província, obtendo sucesso com a obra na Corte, onde era considerada como exemplo da escola naturalista, volta à capital imperial e aí, incessantemente, produz romances, contos, crônicas e peças de teatro. Sua obra é tida na conta de irregular por diversos críticos, uma vez que a produção oscile entre o romantismo de tons melodramáticos, de cunho comercial para o grande público, e o naturalismo já em obras mais elaboradas, deixando a marca de precursor do movimento.

NATURALISMO LITERÁRIO A perspectiva evolucionista de Charles Darwin inspirava os naturalistas, que acreditavam ser a Seleção Natural impulsionadora da transformação das espécies. Assim, predomina nesse tipo de romance o instinto, o fisiológico e o natural, retratando a agressividade, a violência, o erotismo como elementos que compõem a personalidade humana. Os autores naturalistas criavam narradores omniscientes e impassíveis para dar apoio à teoria na qual acreditavam. Exploravam temas como a homossexualidade, o incesto, o desequilíbrio que leva à loucura, criando personagens que eram dominados pelos seus instintos e desejos, pois viam no comportamento do ser humano traços da sua natureza animal. O resultado é um diálogo vivo e extraordinariamente verdadeiro, que na época foi considerado até chocante de tão inovador. Ao ler uma obra naturalista, tem-se a impressão de se estar a ler uma obra contemporânea, que acabou de ser escrita. Os naturalistas acreditavam que o indivíduo é um mero produto da hereditariedade e o seu comportamento é fruto da educação e do meio em que vive e sobre o qual age.

 

Agora gostaria de apresentar um texto de minha autoria que retrata um pouco como estou me sentindo com esta honraria tão grande que é pertencer a esta família:

ESTRANHAS COINCIDÊNCIAS

Mesmo os olhos mais atentos acabam não notando a infinidade de coincidências que cercam nossa existência. Quero dizer, é fato que as coincidências de nossas vidas começam mesmo antes de nascermos, mesmo antes de nossos pais nascerem...

Que estranha coincidência nossos avós se conhecerem, dentre tantas pessoas, e mesmo com tantas diferenças, se unirem e desta união surgir uma menina ou um menino... E que coincidência maior eles se tornarem nossos pais e mães...

Tamanha eram as possibilidades nas vidas de nossos pais: mudanças, viagens, doenças, classe social, escola, profissão... quando multiplicamos as variáveis as possibilidades são quase infinitas...

Mas mesmo com essas numerosas diferenças houve uma coincidência, a de se conhecerem. Depois o amor que surgiu foi consequência! Você pode dizer. Mas será que não foi outra coincidência?

E logo vem mais uma: Nós mesmos... Uma estranha coincidência derivada do amor coincidente de nossos pais.

Mais coincidências surgem com a vinda de nossos irmãos, primos, tios, amigos, colegas, ou até mesmo dos inimigos. Por que não? pessoas boas e que adoramos, nos motivam e protegem e outras pessoas más que não gostamos, que nos machucam e fazem sentir raiva, medo, dor...

E logo também, como uma triste coincidência, alguns bons nos deixam... Saem de nossa vida ou convívio. E o espaço que ocupavam permanece vazio, pois coincidentemente aquele espaço só pode ser ocupado por eles ou elas. Ninguém mais se encaixa ali.

Outros aparecem e outra estranha coincidência acontece: A cada novo amigo, irmão, companheiro ou colega um novo espaço surge no nosso coração.

O tempo passa. E as coincidências continuam acontecendo... São tantas que nem notamos mais...

E em uma dessas coincidências cria-se um espaço para alguém que ficará ao nosso lado por muito tempo. E desta inigualável coincidência nascem outras. Nossos filhos, uma maravilhosa coincidência que Deus nos manda. Talvez, como esta última, ele também nos tenha enviado as outras... Quem sabe? A única certeza é que de nossos filhos certamente outras coincidências surgirão – de fato já estão surgindo – infindavelmente.

Agora mais desperto você pode até se perguntar: Será mesmo que nossa história é feita somente de coincidências? Será que tudo não passou e passará de um estranho acaso de movimentos aleatórios, como uma criança que move as peças de xadrez sem saber o que faz?

Bem, eu não acredito nisso! Eu não acredito em coincidências!

Mas acho uma estranha coincidência falarmos disso justamente agora...

 

Meu muito obrigado a todos!