Trilogia não programada: conheça a obra de Alberto Manavello
Alberto Manavello, membro da ASle pela cadeira 09 (patrono José de Alencar), nasceu em Treviso, na Itália, e se naturalizou brasileiro em 1983. Sua paixão pela literatura surgiu aos dezesseis anos na Itália quando iniciou na literatura policial. Pouco tempo depois passou a eleger outros temas, chegando a ler boa parte de obras de autores russos como Dostoievski, Tolstói, Tchekhov etc.
Chegada a aposentadoria apresentou-se a oportunidade de poder dispor do tempo necessário para a escrita de romances. Seus três primeiros livros acabaram se tornando “por acaso” uma trilogia.
“Quando escrevi o primeiro romance não tinha previsto que os três livros estariam interligados. Com esse terceiro lançamento, porém, formou-se uma Trilogia não programada”, esplica Alberto Manavello.
Por isso, se alguém quiser ler os três, deve fazê-lo numa ordem diversa daquela dos lançamentos, como segue abaixo:
1 -Por Onde Andou Pepita
Registros familiares documentados que relatam os sofrimentos provocados por tantas guerras e as muitas viagens de seus personagens a diferentes regiões e países, tais como País Basco, Uruguai, Espanha, Itália, Rússia, Polônia entre outros, inspiraram-me um novo romance, que foi editado em agosto de 2021, com o título de “Por Onde Andou Pepita”. Fiquei ainda mais satisfeito!
2 -Vila Kostka. Encontros da vida
Prezados amigos leitores, depois de me retirar da gerência compartilhada de minha empresa, renasceu em mim o sonho de juventude; ser escritor de romances. Trabalhei muito nesta ideia e consegui publicar com sucesso meu primeiro romance autobiográfico em 2017. O título foi “Vila Kostka. Encontros da vida”. O romance narra desde o meu nascimento em Treviso, na Itália e a emigração da família para a Venezuela, onde me casei com Ana, espanhola de Barcelona. Tivemos duas filhas. Oito ano depois, nova emigração para o Brasil em São Paulo.
3 -As Batalhas da Esperança
“Durante a pandemia, ficamos, como todos, confinados em casa. A nossa vida mudou”.
— Que farei? – Pensava eu. Comecei a escrever sobre o novo assunto: A pandemia. Não tinha com isso nenhum objetivo específico a não ser ocupar meu tempo.
Depois de algum tempo lembrei-me de um antigo manuscrito em italiano que é o diário de guerra do meu tio Nino, sargento voluntario no Front Russo da segunda guerra. Traduzi o diário para o português e tive a ideia de comparar os sofrimentos daquela guerra com os que ainda estamos passando com a pandemia do Covid 19. Resultou neste último lançamento de hoje: “As Batalhas da Esperança”.