Texto publicado na edição de 21/08/2020 do Jornal Primeira Feira.
Coluna: Um dedinho de prosa.

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Dentro do turbilhão de sentimentos diferentes que a pandemia nos vem proporcionando, um deles é a saudade. Tal sentimento aparece quando lembramos de coisas simples que fazíamos no dia a dia antes de aparecer o vírus que virou o mundo de cabeça para baixo. Saudade de pessoas que não podemos ver devido ao isolamento social, ficando limitado a realizar chamadas por vídeo que nos proporciona um momento de alegria em rever aquele familiar querido. Saudade de jogar um futebol com os amigos ou tomar um café em uma padaria. Para nós, professores, saudades de estar presencialmente em uma sala de aula junto aos alunos ou ainda dos momentos que, de certo modo, envolve a escola. Ou as escolas.

Meu dia a dia de trabalho envolvia o deslocamento em três cidades: Cabreúva (onde moro), Porto Feliz e Itu. Sem contar as visitas semanais à Salto para pesquisas no Museu Municipal e na Biblioteca da cidade ou prosas com a Dona Neusa da Banca da Matriz. Saudades também dos domingos no Museu da Música – Itu, de receber o público que visita a cidade e o Museu.

Saudade das reuniões presenciais da Academia Saltense de Letras. Enfim, saudades daquilo que dá prazer e alegra a alma. E o que dizer das viagens? Bate um sentimento de nostalgia. A gente aprende cada coisa, vive experiências tão marcantes, algumas que nos ensinam, outras que nos emociona, outras ainda que são desafiadoras.

Nas próximas semanas, gostaria de iniciar uma sequência de textos sobre algumas experiências vividas que deixaram algum tipo de emoção e aprendizado. Vamos prosear um pouco sobre viagens, história, causos e tudo aquilo mais que a memória permitir.

Um bom fim de semana a todos.

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