Vários olhares sobre a fundação da mesma Salto IV
O quarto trecho transcrito sobre a fundação da cidade de Salto foi escrito pelo médico Dr. Adriano Randi (1921-2010).
Em 1959, ele publicou o livro “Município de Salto”. Logo nas primeiras páginas o autor narra a fundação da cidade.
Boa leitura.
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“Na fria e nevoenta manhã do dia 16 de junho do ano de 1698, da era cristã, no sítio denominado “Cachoeira”, situado no ângulo formado pela confluência do rio Jundiaí, no rio Tietê, à sua margem direita, o Vigário de Itú, o Padre Phelipe de Campos, benzeu e inaugurou a Capela construída pelo Capitão Antonio Vieira Tavares, sendo o mesmo e sua primeira espôsa, Dona Maria Leite, os padroeiros.
Neste dia festivo, presenciaram a inauguração uma comitiva de ituanos e diversos escravos e um grupo dos últimos remanescentes dos Índios Tupí de Paranaitú. A Capela foi erguida em louvor a Nossa Senhora do Monte Serrat, numa colina distante cerca de uma légua da Vila de Nossa Senhora da Candelária de Itú. Em redor da Capela, paulatinamente, foi surgindo um pequeno povoado que tomou o nome de “Salto de Itú”, que na língua indígena significa: Salto d’água.”